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APED

  • MOFS-RESUMO APED

    Resumo

    I. Indicação
    Os medicamentos opióides fortes (MOFs) estão indicados no controlo de todos os tipos de dor crónica não oncológica (DCNO) moderada a forte que, comprovadamente, seja refractária a outras terapêuticas farmacológicas e/ou não-farmacológicas.

    II. Avaliação
    Antes do início da terapêutica com MOFs deve ser feita uma avaliação física, psicológica e social do doente, incluindo a etiologia e características da dor, qualidade de vida do doente e pesquisa de contraindicações relativas importantes (alcoolismo ou adição a substâncias de uso ilícito, depressão major, psicose ou tentativas de suicídio).

    III. Decisão
    Idealmente, a decisão de instituir uma terapêutica com MOFs deve ser tomada numa Unidade de Dor.
    Deve ser partilhada entre o médico e o doente e implica o consentimento informado deste e o estabelecimento de objectivos terapêuticos.

    IV. Teste
    A terapêutica com MOFs deve iniciar-se por um período de teste, com doses baixas e progressivamente aumentadas (titulação) de MOFs de libertação prolongada, administrados regularmente e sob avaliação periódica, no mínimo quinzenal.

    V. Monitorização
    A terapêutica com MOFs implica uma monitorização regular da sua eficácia no controlo da dor e melhoria da funcionalidade, incidência e importância dos efeitos secundários, adesão à terapêutica e detecção de sinais indicativos de tolerância, dependência e/ou adição.

    VI. Tolerância, dependência e adição
    A incidência de tolerância, dependência psicológica ou adição parece ser baixa em doentes com DCNO correctamente medicados com MOFs. A dependência física, manifestada por síndrome de abstinência, surge apenas se houver uma interrupção abrupta da terapêutica.

    VII. Referenciação
    Os doentes com DCNO sob terapêutica com MOFs deverão ser referenciados de imediato para uma Unidade de Dor sempre que: 1) a dor e/ou os efeitos secundários não sejam controláveis; 2) seja necessário proceder à rotação do opióide; 3) haja sinais de tolerância, dependência e/ou adição.

    VIII. Interrupção
    A terapêutica com MOFs deve ser diminuída ou mesmo suprimida se houver melhoria da dor, ausência de efeito analgésico, efeitos secundários intoleráveis ou baixa adesão à terapêutica. A interrupção deve ser lenta, gradual e progressiva para evitar o síndrome de abstinência.

    Mofs - Resumo APED

  • CONCLUSÕES DOS WORKSHOPS DO V ENCONTRO DAS UNIDADES DE DOR, LEIRIA 2012

    Em outubro de 2012, nos dias 20 e 21, a APED organizou na cidade de Leiria o V Encontro das Unidades de Dor.

    Neste evento decorreram diversos painéis em simultâneo, cujas conclusões finais subscritas pelos participantes nestes workshops, são apresentadas neste documento, que reflete as opiniões vinculadas pelos seus participantes, recolhido e sintetizado pelos coordenadores dos workshops, que dispuseram de toda a liberdade para materialização e concretização dos mesmos.

    Os temas debatidos foram:

    • Avaliação da qualidade das Unidades de dor: que indicadores?
    • Terapêuticas não farmacológicas.
    • Tratamento da dor crónica nas crianças e adolescentes: onde e por quem?
    • Instrumentos de avaliação Psicológica
    • NOCs na dor crónica: Se? Quando? E Quais?

    Cujas conclusões não representam necessáriamente a opinião da APED ou da sua direção.

    Conclusões dos Workshops do V Encontro das Unidades de Dor, Leiria 2012

  • FOLHETO NÃO SOFRA EM SILÊNCIO - TRIPTICO

    Quanto melhor se compreender o tratamento para a dor indicado pelo médico, melhor nos sentiremos.

    Respondemos à dor de diferentes formas. Algumas pessoas chegam a acreditar que o reconhecimento da dor é um sinal de fraqueza. A dor crónica é uma doença e como tal devemos esperar ser tratados para a dor tal como esperamos ser tratados para qualquer outro problema de saúde.

    Não se deve esperar para fazer perguntas. A dor pode fazer com que nos sintamos tristes, zangados, mais frágeis ou sós, e muitas pessoas têm aprendido a ultrapassar estes sentimentos através de aconselhamento tradicional ou grupos de apoio a doentes.

    APED – Folheto Não sofra em silêncio - Tríptico -   Download [PDF]