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Artigos

  • A population-based study on chronic pain and the use of opioids in Portugal

    Luís Filipe Azevedo a,b,c, Altamiro Costa-Pereira a,b,c , Liliane Mendonça a,c , Cláudia Camila Dias a,b , José Manuel Castro-Lopes b,c,d,e

    a Department of Health Information and Decision Sciences (CIDES), Faculty of Medicine, University of Porto, Porto, Portugal
    b Centre for Research in Health Technologies and Information Systems (CINTESIS), University of Porto, Porto, Portugal
    c Centro Nacional de Observação em Dor (OBSERVDOR; National Pain Observatory), Porto, Portugal
    d Department of Experimental Biology, Faculty of Medicine, University of Porto, Portugal
    e IBMC – Institute for Molecular and Cell Biology, University of Porto, Portugal


    Abstract
    Although increasing doubts exist regarding the long-term effectiveness and safety of opioids in patients with chronic pain (CP), most guidelines still recognize opioids as an option in effective management of CP. We aimed to describe the prevalence and factors associated with opioid use in subjects with CP in Portugal and to evaluate satisfaction and self-assessed treatment effectiveness. A nationwide study was conducted in a representative sample of the adult Portuguese population. The 5094 participants were selected using random digit dialing and estimates were adequately weighted for the population. The prevalence of opioid use by subjects with CP was 4.37% (95% confidence interval [CI] 3.4–5.5); and in subjects experiencing CP with and without cancer, it was 10.13% and 4.24%, respectively. Use of strong opioids was reported by only 0.17% of CP subjects. Sex, pain severity and symptoms of depression and anxiety were significantly associated with opioid use; however, in multivariate modeling, only painrelated disability remained significant. No significant differences among users and nonusers of opioids were observed regarding treatment satisfaction and self-assessed effectiveness. Although extremely high rates of use of opioids exist in a few countries, it should not be seen as a ubiquitous problem. Indeed, we showed that in Portugal, as in many other regions in the world, opioids are used much less frequently than in those few countries. Moreover, we did not find significant differences among users and nonusers of opioids regarding satisfaction and self-assessed effectiveness, eventually showing the results to be in line with reports that show doubt about opioids’ effectiveness. Further research and particular attention to and continuous monitoring of the trends of use and abuse of opioids worldwide are recommended. 2013 International Association for the Study of Pain. Published by Elsevier B.V. All rights reserved.

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  • EPIDEMIOLOGY OF CHRONIC PAIN: A POPULATION-BASED NATIONWIDE STUDY ON ITS PREVALENCE, CHARACTERISTICS AND ASSOCIATED DISABILITY IN PORTUGAL.
  • CROSS-CULTURAL PSYCHOMETRIC ASSESSMENT OF THE LEEDS ASSESSMENT OF NEUROPATHIC SYMPTOMS AND SIGNS (LANSS) PAIN SCALE IN THE PORTUGUESE POPULATION.
  • CUSTOS INDIRECTOS DA DOR CRÓNICA EM PORTUGAL.
  • PORTUGAL E A DOR CRÓNICA

Estudos

  • DOR: PASSADO, PRESENTE E FUTURO. JOÃO MOTA DIAS; REVISTA DE ANESTESIA REGIONAL E TERAPÊUTICA DA DOR. (SETEMBRO 2009)

    Editorial
    A Dor é uma experiência comum na espécie humana. As teorias e o tratamento da Dor foram sendo modificados ao longo da História da Humanidade. Este trabalho reflecte uma breve revisão sobre o assunto, desde as ideias e procedimentos mágico-demoníacos e mágico-religiosos até aos modelos empírico-científicos; desde tempos antigos e culturas primitivas até ao século XXI. Não é objectivo uma revisão cronológica exaustiva e fastidiosa, mas sim um passar revista pelos factos, que no meu entender, foram e no futuro serão mais relevantes nesta matéria. Nas últimas décadas, situei-me essencialmente nos desenvolvimentos em Portugal, pois considero de elementar justiça prestar tributo aos Profissionais de Saúde Portugueses envolvidos nesta área, não pretendendo de forma alguma menosprezar o avanço científico mundial.

    Introdução
    Desde o seu nascimento que a Humanidade tem vindo a lutar contra a dor. Esta companheira inata da vida, que a acompanha desde a origem - tal como diz a legítima frase bíblica “Parirás com dor” – também foi definida com certa poesia por Albert Schweitzer que a chamou “a mais terrível das Senhoras da Humanidade”. O seu tratamento é muito antigo, tanto que a “Odisseia” de Homero descreve sobre um medicamento que “tomado com o vinho produzia absoluto esquecimento dos males”. Plínio o Velho especulou que essa “droga” deveria ser o borago ou borragem (Borago officinalis), planta medicinal com larga tradição nestes usos. Anestesia e analgesia são ciências tão antigas como a própria Humanidade. Etimologicamente “pain”, em inglês, deriva de ”poena” que em latim significa “castigo” e “paciente” deriva do latim “patior” o que aguenta ou suporta o sofrimento e a dor. Como durante os primórdios da Humanidade se atribuía a dor aos maus espíritos e às punições por faltas cometidas, assim sendo a Medicina era exercida por sacerdotes que, a serviço de deuses, empregavam remédios naturais e acreditavam que as preces apresentavam efeitos terapêuticos, além de aliviar a dor e perdoar as ofensas. Usavam também feitiços e sacrifícios para proporcionar a imortalidade e a cura. A história do tratamento da dor, a história do ópio e a história do éter confundem-se em certo ponto com a história da anestesia. Separar o estudo da dor do seu tratamento empírico e científico torna-se bastante difícil, mas graças ao avanço científico nas ciências como a fisiologia, a química e a física podemos situar o século XVIII como o grande ponto de inflexão.

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  • ACTUAIS E FUTURAS NECESSIDADES PREVISIONAIS DE MÉDICOS DO SNS (SETEMBRO 2011)
  • ESTUDO PARA A CARTA HOSPITALAR (ABRIL 2012). -ERS - ENTIDADE REGULADORA DA SAÚDE
  • TRANSFERÊNCIAS DE CUIDADOS DE SAÚDE PRESTADOS EM MEIO HOSPITALAR PARA AS REDES DE CUIDADOS PRIMÁRIOS E CONTINUADOS
  • ESTADO DA ARTE DO ENSINO DA DOR EM PORTUGAL
  • NORMA DE ORIENTAÇÃO CLÍNICA PARA TRATAMENTO DA DOR NEUROPÁTICA LOCALIZADA (2011)
  • ESTUDO SOBRE DOR AGUDA PÓS-OPERATÓRIA NO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE– FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DO PORTO (2009)
  • SOCIEDADE PORTUGUESA DE CUIDADOS INTENSIVOS – RESULTADOS
  • AVALIAÇÃO DO IMPACTO FUNCIONAL, PSICOLÓGICO, SOCIAL E ECONÓMICO DA DOR CRÓNICA EM PORTUGAL
  • SOCIEDADE PORTUGUESA DE CUIDADOS INTENSIVOS
  • INQUÉRITO SOBRE AS CONDIÇÕES HOSPITALARES EXISTENTES PARA O TRATAMENTO DA: DOR CRÓNICA , DOR AGUDA PÓS-OPERATÓRIA , DOR DO PARTO
  • DOR CRÓNICA EM PORTUGAL. ESTUDO DE PREVALÊNCIA E IMPACTO INDIVIDUAL, SOCIAL E ECONÓMICO – FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DO PORTO (2008)
  • IMPLEMENTAÇÃO DA DOR COMO 5º SINAL VITAL NOS HOSPITAIS PORTUGUESES
  • A DOR NA POPULAÇÃO PORTUGUESA – ALGUNS ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS (2002)

Recomendações

  • APCA-RECOMENDAÇÕES PARA O TRATAMENTO DA DOR AGUDA PÓS-OPERATÓRIA EM CIRURGIA AMBULATÓRIA (JANEIRO 2013)

    Introdução e enquadramento

    A cirurgia em regime de ambulatório (CA) baseia-se num modelo organizativo de qualidade centrado no doente, onde se podem obter múltiplos benefícios para todos os intervenientes: utentes e familiares (humanização, acessibilidade), profissionais de saúde (satisfação) e SNS (custos, eficácia, eficiência). Apresenta assim particularidades que a distinguem do modelo de cirurgia convencional que vão muito além da simples duração da estadia hospitalar do doente (1,2).

    O controlo da Dor Aguda Pós-Operatória (DAPO) é um dos aspectos mais importantes para a obtenção de resultados de qualidade no âmbito da CA.

    Apesar de todos os avanços farmacológicos e tecnológicos, a dor, permanece como o sintoma pós-operatório mais vezes referido, sendo a primeira causa de admissão e readmissão após CA, podendo ainda representar um obstáculo à expansão da CA quando se equacionam a inclusão de procedimentos cirúrgicos mais complexos (3).

    A sua interferência com a satisfação do doente, o seu retorno às atividades quotidianas, o prolongamento da estadia hospitalar ou mesmo da possibilidade de internamento (4,5,6), o risco da evolução da dor para a cronicidade (7) e mesmo a credibilidade da Unidade de Cirurgia de Ambulatório (UCA) perante a instituição e a população, pode pôr em causa todas as vantagens associadas a este regime cirúrgico (clínicas, sociais e económicas).

    Assim, e na sequência da publicação em Diário da República de iniciativas propostas pela Comissão Nacional para o Desenvolvimento da Cirurgia Ambulatória (CNDCA) (1):

    1. Despacho nº 30114/2008 (2) - adoção de critérios na organização de programas de CA, designadamente, a alínea f) que prevê o “desenvolvimento de protocolos clínicos adicionais como o estabelecimento de normas orientadoras para a analgesia pós-operatória”.
    2. Decreto-Lei nº 13/2009 de 12 de Janeiro (8) que prevê a regulamentação da cedência de medicação para o domicílio de doentes submetidos a cirurgia em regime de ambulatório, com o objectivo de repor alguma equidade entre estes doentes e os doentes operados em regime convencional, e que levaram os profissionais de saúde dedicados à CA, a sentir necessidade de criar protocolos analgésicos em coordenação com a comissão de farmácia da instituição de forma a atuar em conformidade com a legislação.

    A Associação Portuguesa de Cirurgia de Ambulatório (APCA), considerou pertinente a criação duma Comissão Nacional para o Desenvolvimento da Implementação de Normas e Recomendações para a Analgesia Pós-Operatória da Cirurgia Ambulatória, com o objetivo de dar resposta às propostas legislativas anteriormente referidas.


  • GUIA DOS DIREITOS E RECURSOS NA COMUNIDADE (2013)
  • GUIDELINES PARA CUIDADOS DE SAÚDE ORAL EM DOENTES ONCOLÓGICOS (2010)
  • DOR - GUIA ORIENTADOR DE BOA PRÁTICA – ORDEM DOS ENFERMEIROS (2008)

LEGISLAÇÃO

  • DIRECÇÃO GERAL DA SAÚDE (DGS)

    Planos/Programas Nacionais

    Plano Nacional de Luta Contra a Dor – Despacho Ministerial de 26/03/2001

    Programa Nacional Contra as Doenças Reumáticas - Circular Normativa Nº: 12 / DGCG: 02/07/2004

    Programa Nacional para a Saúde das Pessoas Idosas - Circular Normativa Nº: 13/DGCG: 02/07/2004

    Programa Nacional de Cuidados Paliativos – Circular Normativa Nº: 14/ DGCG: 13/07/2004

    Programa Nacional de Controlo da Dor - Circular Normativa Nº:11/ DSCS/ DPCD 18/06/2008

    Programa Nacional de Controlo da Dor, Comissão Nacional para o Controlo da Dor Relatório de Actividades de Janeiro a Julho de 2010

    Plano Estratégico Nacional de Prevenção e Controlo da Dor (PENPCDor) - 2012

    A Dor como 5º sinal vital. Registo sistemático da intensidade da Dor – 2003

    Utilização dos medicamentos opióides fortes na dor crónica não oncológica – 2008

    Orientações técnicas sobre o controlo da dor crónica na pessoa idosa – 2010

    Terapêutica da Dor Neuropática – 2011

    Prescrição de Analgésicos em Patologia Dentária – 2011

    Dor na Criança

    Organização das Unidades Funcionais de Dor Aguda – 2012

    Anti-inflamatórios não esteroides sistémicos em adultos: orientações para a utilização de inibidores da COX-2 – Atualização: 13/02/2013

    Abordagem Terapêutica da Dor Neuropática no Adulto e no Idoso (Orientação 01/2014 de 10 Abril 2014)

DIÁRIO DA REPÚBLICA

  • Despachos opioides

    Plano Nacional de Luta Contra a Dor – Despacho Ministerial de 26/03/2001

    Programa Nacional Contra as Doenças Reumáticas - Circular Normativa Nº: 12 / DGCG: 02/07/2004

    Programa Nacional para a Saúde das Pessoas Idosas - Circular Normativa Nº: 13/DGCG: 02/07/2004

    Programa Nacional de Cuidados Paliativos – Circular Normativa Nº: 14/ DGCG: 13/07/2004

    Programa Nacional de Controlo da Dor - Circular Normativa Nº:11/ DSCS/ DPCD 18/06/2008

    Programa Nacional de Controlo da Dor, Comissão Nacional para o Controlo da Dor Relatório de Actividades de Janeiro a Julho de 2010

    Plano Estratégico Nacional de Prevenção e Controlo da Dor (PENPCDor) - 2012

    A Dor como 5º sinal vital. Registo sistemático da intensidade da Dor – 2003

    Utilização dos medicamentos opióides fortes na dor crónica não oncológica – 2008

    Orientações técnicas sobre o controlo da dor crónica na pessoa idosa – 2010

    Terapêutica da Dor Neuropática – 2011

    Prescrição de Analgésicos em Patologia Dentária – 2011

    Dor na Criança

    Organização das Unidades Funcionais de Dor Aguda – 2012

    Anti-inflamatórios não esteroides sistémicos em adultos: orientações para a utilização de inibidores da COX-2 – Atualização: 13/02/2013

    Abordagem Terapêutica da Dor Neuropática no Adulto e no Idoso (Orientação 01/2014 de 10 Abril 2014)

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA (JORNAL OFICIAL)

PUBICIDADE E TRANSPARÊNCIA

DIVERSOS