Page 5 - APED 2018 N2
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Dor (2018) 26
Como crianças órfãs
Homens sem fuso horário
Homens agitados sem bússola onde repousem......”1
A osteoartrose é a forma mais prevalente de doença reumática em humanos e, sendo uma doença crónica e degenerativa caraterizada pela degenerescência da cartilagem articular e osteofitose, implica habitualmente um quadro clínico de dor, edema e limitação das amplitudes articulares, com impacto funcional e na qualida- de de vida. O envelhecimento da população e a prevalência na população idosa, tornam a ges- tão clínica da osteoartrose um desafio. Assim, neste estudo prospetivo, os autores propõem-se avaliar a eficácia e segurança da toxina botulí- nica tipo A intra-articular no tratamento da dor e incapacidade funcional relacionada com a os- teoartrose do joelho. Foram definidos quatro gru- pos, nomeadamente um grupo controlo e três grupos de intervenção: ácido hialurónico, plas- ma rico em plaquetas e toxina botulínica tipo A. Se pretende saber qual a opção terapêutica que melhor outcome ocasionou, vai ter de ler atenta- mente este texto!
“O homem pensa na razão para o pousio
No centro dos seus dias sem descanso.
E no desassossego de acudir ao tempo Sempre que o seu repouso foi ver crescer os filhos
Ele que foi mais que astro a revezar-se
Irmão dos ritmos invisíveis sobre a terra Familiar dos anjos que pousam sobre a vida.”1
A cefaleia é um sintoma frequente e causa comum de recorrência à urgência pediátrica. Atentos a esta realidade, os autores, com este trabalho, pretendem contribuir para o retrato da abordagem de cefaleia primária em contexto de urgência. Os objetivos deste estudo retrospetivo foram: caraterizar as abordagens diagnóstica e terapêutica da cefaleia primária numa urgência pediátrica e otimizar a conduta perante os resul- tados obtidos. Os autores propuseram um pro- tocolo de atuação na cefaleia primária. O evoluir do trabalho demonstrou a necessidade de me- lhorar a caraterização da cefaleia e do seu re- gisto. A ausência de uma escalada terapêutica eficaz, a não otimização da analgesia em ambu- latório e a ausência de explicação da evolução crónica das cefaleias primárias contribuem para um mau controlo da doença e para um consumo excessivo de recursos.
“Sou género de mim e tudo
O que sou é
Distância.
Estou sentado sobre os meus joelhos Separado.
Aquilo que une
É um rumor.
Não descanso. Sou urgência
De outro sítio. E pudesse velar-me Longe
Dos homens como se neles Adormecesse.”1
1Daniel Faria, Poesia Até breve
DOR












































































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