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vida destas doentes. Existem várias alternativas terapêuticas e o autor neste artigo pretende ava- liar, através de revisão bibliográfica, a eficácia e as potenciais complicações da utilização da capsaícina tópica nesta síndrome álgica. Con- clui, afirmando ser a capsaícina tópica uma alternativa terapêutica no controlo da sintomatologia, ainda que sejam necessários estudos mais robustos – mais uma opção de que dispomos.
Termina este volume (alegrado pelos dese- nhos vencedores das crianças que participa- ram no concurso “Desenhar a minha Dor”) com o artigo “Dor crónica pediátrica – experiência de uma consulta multidisciplinar em Portugal”. Como dizem as colegas, a dor crónica pediá- trica é um problema emergente a nível global e neste bem elaborado artigo pretendem mos- trar a corajosa mudança de paradigma: a dor
S. Vaz: Editorial
resulta da interação de fatores biológicos, emocionais, comportamentais, cognitivos e so- ciais e impõe a implementação de um modelo de consulta multi e transdisciplinar, em que o tempo (que a todos nós angustia) tem de ser o necessário para que a criança se sinta con- fortável e segura, e para que os diversos pro- fissionais interajam em consonância, tendo como prioridade a sinalização da dor crónica, o seu rápido e adequado controlo e o retorno à atividade num menor espaço de tempo pos- sível, evitando repercussões futuras. A ler aten- tamente.
Deixo-vos com uma frase do Padre António Vieira: “Nós somos o que fazemos. O que não se faz não existe. Portanto, só existimos quando fazemos. Nos dias que não fazemos, apenas duramos.”
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DOR




























































































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